O mapa acima, se refere a Angola, país ao sudoeste da África, ou da África Meridional, que esteve em um conflito, que teve início em 1975 entre as forças da MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), governos de orientação marxista e formada pela etnia umbundus e mulatos sob a liderança de Agostinho Neto e a UNITA (União Nacional para Independência Total de Angola) anticomunista, formada principalmente por ovimbundus, a maior etnia de Angola, com liderança de Jonas Savimbi.
Eleições em Angola
Neste conflito já morreram mais de 1 milhão de pessoas.
No poder atualmente encontra-se o MPLA que tem como presidente do país, José Eduardo dos Santos. Os rebeldes de Jonas Savimbi atuam a 27 anos, promovendo atos terroristas visando desestabilizar o governo: sabotagens, destruição de torres de alta tensão, condutores de água e contrabando de diamantes.
Essa guerrilha (UNITA) controla a área de exploração de diamantes Os lucros obtidos da exploração de diamantes permitem contratar mercenários e tornar eficiente suas ações.
Desde 1997 existe no país uma missão de observação da ONU
A ação dos rebeldes recebeu um duro golpe com a morte de Jonas Savimbi em confronto com o Exército angolano em 22 de Fevereiro de 2002. Três semanas após a morte de Savimbi, os líderes da UNITA e do governo angolano deram início ás conversações de paz. Os resultados dessas conversações culminaram com a assinatura, em 04 de Abril de 2002, de um cessar-fogo, no qual os líderes, Agostinho Neto (governo) e Paulo Lukamba Gato (UNITA) puseram fim a quase 27 anos de guerra.
Após a Angola conquistar a independência de Portugal em 1974, três partidos lutaram para ter o poder do país: o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), a Unita (União Nacional para a Independência Total de Angola) e a FNLA (Frente Nacional para a Libertação de Angola), que acabou se unindo à Unita.
Hoje, o MPLA é o governo reconhecido internacionalmente, com o presidente José Eduardo dos Santos, e domina a capital, Luanda, e a produção de petróleo. A Unita, por sua vez, domina a maior parte do país e a produção de diamantes.
No dia 31 de março de 1991, a MPLA e a Unita assinaram um acordo de paz que previa eleições livres, supervisionadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano seguinte.
No entanto, após a vitória da MPLA, a Unita contestou os resultados da votação e reiniciou a guerra civil em outubro de 1992.
Os conflitos internos deixaram cerca de 500 mil mortos e 10 milhões de minas espalhadas pelo território angolano.
NOTÍCIAS ATUAIS SOBRE O TEMA
Eleições em Angola
Vitória esmagadora da paz e da democracia
As eleições recentemente realizadas em Angola representaram uma vitória esmagadora da paz e da democracia. A corroborar tal facto estão a elevada participação do povo no sufrágio – mais de 85 por cento de afluência –, o entusiasmo e o civismo com que os angolanos encararam o acto, sublinhou em testemunho recolhido pelo Avante! o deputado António Filipe, que esteve naquele país em missão de observação da consulta popular.«Algumas horas antes de abrirem as assembleias de voto (às 7 horas da manhã), já se encontravam muitas pessoas em fila.
As eleições recentemente realizadas em Angola representaram uma vitória esmagadora da paz e da democracia. A corroborar tal facto estão a elevada participação do povo no sufrágio – mais de 85 por cento de afluência –, o entusiasmo e o civismo com que os angolanos encararam o acto, sublinhou em testemunho recolhido pelo Avante! o deputado António Filipe, que esteve naquele país em missão de observação da consulta popular.«Algumas horas antes de abrirem as assembleias de voto (às 7 horas da manhã), já se encontravam muitas pessoas em fila.
As urnas, que deveriam encerrar às 18 horas, mantiveram-se abertas, por decisão da Comissão Nacional de Eleições, até haver eleitores para votar. Apesar da demora de várias horas para que cada eleitor pudesse cumprir o seu dever cívico, a eleição decorreu com o maior civismo, sem que tenha sido registado qualquer incidente digno de nota, e num ambiente claramente festivo», revelou o parlamentar comunista.Nas eleições, o MPLA alcançou cerca de 82 por cento dos votos, garantindo 191 dos 220 lugares na Assembleia Nacional, resultado que ultrapassou largamente as expectativas do próprio partido e, no entender de António Filipe, se fica a dever ao reconhecimento por parte do povo angolano de que «foi com o MPLA que se conquistou a independência nacional, venceu a invasão sul-africana e que acabou por derrotar a UNITA ao fim de longos anos de uma destrutiva guerra civil». Não deixa de ser significativo que «as votações mais baixas na UNITA ocorreram precisamente nas regiões do país que estiveram mais tempo sob a sua ocupação», sublinhou.
Acresce, de acordo com António Filipe, que o MPLA, «partido com uma forte implantação política e social, assente numa forte e bem organizada base militante que lhe garantiu uma fortíssima mobilização popular, quer para a campanha, quer para o acto eleitoral», merece da parte do povo angolano igual reconhecimento quanto ao «processo de reconstrução nacional em curso desde 2002», o qual, sublinha ainda, «se tem traduzido na reconstrução e/ou construção de múltiplas infraestruturas essenciais para o desenvolvimento económico e social. Não são apenas estradas, pontes e linhas de caminho-de-ferro; são também escolas, hospitais e habitação. O crescimento da economia e dos níveis de bem-estar é visível, apesar de haver ainda bolsas de pobreza muito grandes nos arredores de Luanda, que receberam muitas centenas de milhares de refugiados».Sem fundamentoPara o deputado António Filipe, «algumas dificuldades logísticas e organizativas do processo eleitoral na província de Luanda» foram reconhecidas e imediatamente corrigidas pela CNE, órgão que, nesse contexto, decidiu «por unanimidade que as assembleias de voto que não abriram, pudessem funcionar no dia seguinte, o que veio a acontecer».Neste contexto, «não houve qualquer irregularidade que pudesse ser apontada como susceptível de beneficiar ou prejudicar alguma força política. As acusações de irregularidades, que, como se veio a demonstrar, não tiveram qualquer fundamento, não passaram de tentativas um tanto ridículas e votadas ao fracasso, de tentar diminuir o impacto da grandiosa vitória eleitoral do MPLA e do povo angolano», concluiu.
2 comentários:
Este país experimenta, até que enfvim, a pacificação. Que tudo seja fveito para que dê certo !
Angola está sendo varrrida das mais de 15000minas colocadas no país.A única coisa que está ficando são os muitos incentes que são mutilados.ISSO É UMA VERGONHA!!!
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