domingo, 8 de abril de 2012

FOCO 58: CONFLITOS NA EX-BIRMÂNIA, ATUAL MIANMAR

OBSERVE NO MAPA ACIMA, A LOCALIZAÇÃO DE MIANMAR!

AS DIVERSIDADES ÉTNICAS DE MIANMAR!
Retirado do Wikipedia

Mianmar é um dos maiores países do sudeste asiático, mesmo sendo apenas um pouco maior que o Estado de Minas Gerais no Brasil, com seus 680 mil km2. O país até 1989 chamava-se Birmânia ou Burma (nome oficial), passando a ser chamado de Mianmar com o objetivo de eliminar os vestígios do colonialismo europeu. Da população do país – pouco mais de 50 milhões – cerca de 70% vive em aldeias agrícolas, onde mosteiros budistas, templos e pagodes destacam-se em relação às casas de bambu, cobertas de palha. O restante vive nas poucas cidades grandes do país, das quais se destacam Yangon (Rangoon), capital e maior cidade e Mandalay, antiga capital.
A composição étnica é a mais diversificada dentre os país dessa região da Ásia. Há cerca de 135 diferentes grupos étnicos, geralmente vivendo no sistema de tribo, deles os que mais se destacam são o: Bamar ou Burman (68%), Shan (%9), Karen ou Kayin (7%), Rakhaing (4%), Mon (menos de 3%), Kachin, (menos de 3%), Chin (menos de 3%), Kayah (menos de 1%), chineses e indianos. O Golfo de Bengala fica ao sul de Mianmar, e a cadeia de montanhas do Himalaia, ao norte. A maior parte da população se encontra nos estados do sul e centrais. A religião oficial do país é o budismo de linha theravada (87% da população) que se mescla com fortes influências animistas (em Minamar chamado nat).
A economia do país e fundada na produção de arroz e de teca (uma espécie de árvore), sendo uma dos maiores produtores mundiais desses produtos. Outros produtos importantes são o petróleo, o gás natural e as pedras preciosas, os dão um grande potencial econômico ao país. No interior, existem grandes plantações clandestinas de papoula, planta utilizada para a produção de ópio e heroína, destinados ao tráfico internacional de drogas. O país faz parte do chamado Triângulo Dourado, região produtora de drogas que inclui partes da Tailândia e do Laos. Minamar é considerado o 2º maior produtor de ópio do mundo, atrás apenas do Afeganistão.
O passado remoto do país é um pouco obscuro, mas o que se sabe é que a maioria das tribos do país desceram pelos vales dos rios, provenientes do Tibet e da China, em alguma época antes do sec. IX, criando pequenos reinos no que hoje se conhece por Mianmar. Em meados do séc. XI, o rei da tribo bamar, Anawrahta, o Grande, uniu o país pela força, converteu o território ao budismo de linha theravada, construiu o primeiro templo de Bagan e inicio da era dourada da história de Mianmar. Seu governo se extendia por todo o território de Mianmar e partes da Tailândia. Os sucessores de Anawrahta governaram a Birmânia até 1287, quando os exércitos mongóis de Kubilai Khan conquistaram Bagan. O domínio mongol durou até 1303, quando a Birmânia novamente se dividiu em pequenos reinos. Neste ponto a história do país fica nebulosa e só retorna séculos depois.

O rei Tabinshweti e seu sucessor, Bayinnaung, uniram o país por um breve período, durante o séc. XVI. Alaungpaya, filho de um líder da região, conquistou quase toda a área onde atualmente se encontra Mianmar, durante a década de 1750. Em diversos períodos, nos 70 anos que se seguiram, a Birmânia controlou grande parte do nordeste da Índia e do oeste da Tailândia.
Entre 1821 e 1826, as tropas britânicas expulsaram os birmaneses do leste da Índia e conquistaram Arakan e a costa de Tenasserim. Os ingleses sentiram que a Birmânia ameaçava a segurança da Índia. Em 1852, eles tomaram o resto da Baixa Birmânia. Em 1885, as tropas britânicas conquistaram Mandalay. No ano seguinte, os ingleses haviam transformado a Birmânia em uma província da Índia.
Em 1922, os ingleses deram à Birmânia os mesmos direitos que haviam concedido à Índia para se autogovernar, incluindo a eleição da maioria dos membros do conselho legislativo da província. Em 1937, tornaram a Birmânia uma colônia constitucionalmente separada, com um parlamento eleito e um primeiro-ministro birmanês.
Durante a Segunda Guerra Mundial, tropas japonesas invadiram a Birmânia, em dezembro de 1941. Pretendiam interromper a estrada da Birmânia, principal rota de envio de mantimentos dos EUA e da Grã-Bretanha à China. Os japoneses conquistaram o país e ocuparam a parte da estrada da Birmânia situada em território birmanês, em 1942. Criaram um governo, utilizando-se de jovens birmaneses inexperientes que haviam tentado rebelar-se contra os ingleses. Depois, substituíram esse governo por outro, chefiado por Ba Maw, um antigo primeiro-ministro do período de controle britânico. A Birmânia declarou guerra à Grã-Bretanha e aos EUA em 1943.
Em pouco tempo, os birmaneses tornaram-se insatisfeitos com as condições políticas impostas pelos japoneses. Os Aliados, com algum auxílio da Birmânia, reassumiram o controle do país em 1945, depois do fracasso da invasão japonesa na Índia.
Em 1947, os birmaneses votaram pelo estabelecimento de uma república independente, desvinculada da Comunidade Britânica. A Grã-Bretanha concordou, e a União da Birmânia foi criada em 4 de janeiro de 1948. U Nu foi escolhido primeiro-ministro. A Birmânia tornou-se membro da Organização das Nações Unidas (ONU) no mesmo ano.
Em 1952, o país empossou seu primeiro parlamento totalmente eleito, que escolheu U Ba U para presidente. O governo deu então início a um programa de reformas que determinava a nacionalização das terras agrícolas e sua distribuição entre os agricultores e o desenvolvimento de novas indústrias.
Dois grupos comunistas se rebelaram em 1947 e 1948. Um grupo de veteranos e desertores do Exército logo seguiu o exemplo comunista. Alguns membros da tribo karen atacaram o governo em 1949, tentando criar um Estado independente. Esses grupos rebeldes não lutaram em conjunto, mas em pouco tempo passaram a controlar grande parte da Alta Birmânia. Em torno de 1952, o Exército birmanês havia reconquistado a maioria das áreas ocupadas pelos comunistas e pelos karens. Para acalmá-los, U Nu criou um Estado para eles (atualmente chamado Kawthule), em 2 de junho de 1954, e designou alguns dos líderes karens para cargos de gabinete. Ofereceu, também, liberdade aos guerrilheiros comunistas, se aceitassem depor as armas. Milhares deles se renderam, mas muitos continuaram a lutar na clandestinidade contra o governo.
Em 1956, U Nu renunciou, a fim de reorganizar seu partido político, a Liga Antifascista para a Liberdade do Povo. U Ba Swe ocupou o cargo até U Nu voltar a ser primeiro-ministro, em 1957. Mas as rivalidades acabaram desunindo a Liga Antifascista. U Nu temia que uma guerra civil pudesse dividir a Birmânia e, então, pediu ao general U Ne Win para assumir o governo temporariamente. U Ne Win abafou as disputas políticas e acabou com a corrupção no governo. Exerceu o poder até as eleições de 1960, que indicaram U Nu para primeiro-ministro.
Em 1962, membros da tribo shan ameaçaram retirar-se da Birmânia se não lhes fosse concedida maior independência. Com o objetivo de manter o país unido, U Ne Win organizou um golpe de Estado, reassumindo o governo e mantendo U Nu sob custódia. Ele foi libertado em 1966.
U Ne Win suspendeu a constituição e o parlamento e impôs a censura. Aboliu a livre empresa e o comércio privado. O governo assumiu o controle de todas as companhias particulares. Em 1970, começou a elaborar uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1974 e transformou oficialmente a Birmânia em república socialista. U Ne Win tornou-se presidente.
Em 1978, ele foi reeleito e iniciou a campanha de "birmanização" do país, na qual milhares de refugiados muçulmanos foram massacrados. O seu governo durou até 1988, quando foi deposto após uma onda de protestos populares. O general Saw Maung, que liderou o golpe, instaurou uma ditadura militar e aumentou a repressão aos opositores do regime. Em 1989, mudou o nome do país para Mianmar.
Apesar da repressão, a oposição se reorganizou sob a liderança de Aung San Suu Kyi e conseguiu autorização para formar partidos e realizar eleições parlamentares em 1990. Diante da vitória da oposição, o governo dissolveu o parlamento, passou a reprimir os oposicionistas com maior força e prendeu Suu Kyi.
Em 1991, Suu Kyi ganhou o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pacífica contra o regime, mas o governo a manteve em prisão domiciliar. Em 1992, o general Than Shwe assumiu o poder e manteve o isolamento político, a repressão e o combate aos guerrilheiros separatistas do povo karen.
Em 1995, pressionado internacionalmente, o governo concedeu algumas liberdades a Suu Kyi. Ela, então, tornou-se secretária-geral da Liga Nacional pela Democracia (LND).
Em 2000, Than Shwe declarou que todos aqueles que se opusessem ao regime e ameaçassem a estabilidade do país seriam eliminados. Nesse mesmo ano, o Exército invadiu o quartel-general do Exército de Deus, grupo rebelde karen liderado pelos gêmeos Luther e Johnny Htoo. Os dois conseguiram fugir e, no ano seguinte, receberam asilo político na Tailândia.
Em maio de 2002, Suu Kyi foi libertada e considerada apta a desempenhar qualquer atividade, até mesmo política. No entanto, Suu Kyi foi presa novamente um ano depois, após um ataque à caravana em que viajava pelo norte do país com militantes pró-democracia. Em setembro desse ano, ela fez greve de fome em protesto contra sua detenção arbitrária, e intensificou-se a campanha da Anistia Internacional por sua liberdade, mas atéa presente data (julho de 2007) Suu Kyi ainda continua em prisão domiciliar.
Em agosto de 2003, o general Khin Nyunt foi nomeado primeiro-ministro. Logo depois, ele divulgou algumas propostas para conduzir o país à democracia, realizar eleições e elaborar uma nova Constituição. Em novembro de 2003, a ditadura libertou cinco membros da LND e, em janeiro de 2004, mais 26 pessoas. Nessa data, representantes do governo e da União Nacional Karen, a mais importante minoria étnica de Mianmar, chegaram a um acordo para a suspensão de hostilidades.
Com a 2ª prisão de Suu Kyi os Estdos Unidos e a Comunidade Européia aplicaram diveras sanções à Mianmar, o que resultou no fechamento de todos os bancos internacionais no país. Mesmo assim, Mianmar manter livres relações comerciais com a China, Índia, Tailândia e Cingapura. A ONU calcula que há mais de 1.300 presos políticos no país.

NOTÍCIAS RECENTES !

Os dois lados de uma das mais longas guerras civis do mundo começam a reunir-se. Estratégia faz parte da abertura do regime da Birmânia.
Os dois lados protagonizam um dos mais antigos conflitos civis do mundo, com os rebeldes karen a lutar por autonomia no território desde há mais de 60 anos, e as tropas do regime birmanês a levarem a cabo operações brutais caracterizadas por violações dos direitos humanos.
O encontro desta semana entre o Presidente da Birmânia, Thein Sein, com uma delegação dos rebeldes karen terminou com um acordo de cessar-fogo.
Para os representantes karen, o mais importante é assegurar que não há combates, primeiro, e depois permitir condições para o regresso de dezenas de milhares de pessoas que fugiram. “Penso que se não houver conflito e se não houver trabalho forçado, eles regressarão”, disse Phado Kwe Htoo, citado pelo site Eurasia Review. “Mas vão precisar de recomeçar as suas vidas, e isso não pode ser feito imediatamente”.
A reunião decorreu de forma “amena e agradável”, descreveu uma porta-voz da União Nacional Karen, que tem base na Tailândia e tinha sido ilegalizada na Birmânia.
Os karen são um entre cerca de cem grupos étnicos da Birmânia, mas um dos mais importantes. São o terceiro maior grupo étnico, e estima-se que representem entre 7 a 10% da população de cerca de 50 milhões de birmaneses.
A etnia, cuja maioria é cristã embora haja também karen budistas ou animistas (na Birmânia a religião maioritária é o budismo), era por outro lado a que tinha um maior grupo armado, chegando a contar com 14 mil combatentes e a controlar largas porções de território do Leste do país, na fronteira com a Tailândia, segundo a emissora britânica BBC.
Mas em anos recentes, diz o diário norte-americano Christian Science Monitor, divisões entre os próprios karen levaram o número de combatentes a diminuir e o grupo perdeu o controlo de território estratégico.
Anos de medidas brutais — não só operações militares mas trabalho forçado, passando por violações, tortura, assassínios — levaram a que dezenas de milhares de karen fugissem das suas terras. Muitos estão deslocados internamente, muitos outros fugiram para a Tailândia, onde há cerca de 160 mil refugiados birmaneses e a maioria destes são karen.
O significado deste encontro, o que juntou pela primeira vez representantes a alto nível e que se segue a um primeiro acordo de cessar-fogo assinado em Janeiro, é grande para o conflito entre os karen e o regime birmanês.
Caminho reformista: Mas as implicações são mais alargadas para a situação política na Birmânia: querem dizer que o regime está a continuar a operação de abertura que começou ao designar um Presidente civil no ano passado, passou pela libertação da líder da oposição Aung San Suu Kyi, e que foi, recentemente, confirmada com eleições intercalares para uma pequena parte do Parlamento. A votação deu uma grande vitória ao partido de Suu Kyi e a própria Nobel da Paz foi eleita como deputada.
Suu Kyi já tinha sublinhado, no discurso após a vitória eleitoral no final do mês passado, a importância da “paz étnica” no caminho da Birmânia para a democracia.
Esta é também uma condição apontada por União Europeia e Estados Unidos para o levantamento das sanções que mantêm ao regime.
Na sequência da enorme vitória do partido de Suu Kyi e da derrota de candidatos ligados aos militares, analistas preocupavam-se que o regime retrocedesse no caminho das reformas que vai fazendo a conta-gotas. Esta iniciativa parece mostrar que para já isso não aconteceu.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A COISA FICOU TENSA....

EM 2011 A COISA FICOU TENSA.... E MUITAS TENSÕES PARECEM ESTAR FINDANDO O ANO COM SEUS DIAS CONTADOS, OUTRAS, PARECEM REVITALIZADAS: EXPLICO:
ETA, IRA, IRAQUE, CORÉIA DO NORTE, IRÃ, ILHAS MALVINAS.....

O MUNDO CONTINUA O MESMO, EU É QUE POR POUCO TEMPO PARA REGISTRAR, FIZ POUCO NESTE BLOG...

PROMETO EM 2012, ATUALIZAR OS CONFLITOS. OK???

ENTÃO TÁ..... FELIZ 2012 E MUITAS ALEGRIA E PAZ PARA TODOS....



domingo, 20 de fevereiro de 2011

FOCO 47: CONFLITOS E SEPARATISMO NO SUDÃO : NASCE O SUDÃO DO SUL!

LEIA A NOTÍCIA ABAIXO DE JANEIRO PASSADO....
Fonte: O Estado de S. Paulo

Eleitores no sul do Sudão começaram a comemorar neste sábado, após o final do referendo que pode levar à criação do mais novo país do mundo. Autoridades e observadores destacaram o alto comparecimento às urnas e a tranquilidade com que o processo transcorreu.
Os sudaneses do sul do país votaram nesta semana em um referendo sobre a independência da região. A votação pode resultar na separação do país e levou dezenas de milhares de pessoas a voltar do norte sudanês.
O resultado oficial do referendo deve ser divulgado apenas no começo de fevereiro, mas quase todos acreditam que a maioria esmagadora dos eleitores tenham votado pela independência.
Em Juba, capital do sul do país, residentes tomavam as ruas enquanto centros de votação começavam a contagem dos votos. Mas em um centro de votação de Cartum, a capital do norte, apenas 40% dos votos foram pela independência. A contagem dos votos neste centro contou com a presença de mais de 20 observadores.
O general Mustafa Abdullah, membro da comissão do referendo, disse não estar surpreso com este resultado específico, já que muitos sudaneses do sul que vivem no norte não querem uma mudança radical em suas vidas. Isso não irá afetar o resultado total, porque vai ser separação, com certeza, disse.
O secretário geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou os eleitores pela demonstração de sabedoria, paciência e determinação que caracterizou a votação durante a semana.
O presidente da comissão do referendo no sul, Mohamed Ibrahim Khalil, disse que cerca de 83% dos eleitores registrados no sul e 53% dos registrados no norte compareceram às urnas. No total, havia cerca de 3,9 milhões de eleitores registrados. Para validar o referendo, pelo menos 60% dos eleitores registrados deveriam votar.
O partido governante, do norte, anunciou na sexta-feira que aceitaria a independência do sul. A demarcação da fronteira, direitos sobre jazidas de petróleo e o status da disputada região de Abyei ainda precisam ser negociados. Se o processo caminhar sem grandes problemas, o Sudão do Sul se tornará o mais novo país do mundo em julho.
Cerca de 2 milhões de pessoas morreram em duas décadas de guerra entre o norte e o sul, encerrada em 2005 com um acordo de paz que incluía um referendo sobre a independência.
No coração da África, referendo desenha um novo país


Após décadas de guerra civil, sul do Sudão vai às urnas para criar a 193.ª nação do mundo. Mas o sucesso da campanha ainda depende de negociações em torno do único bem do país, o petróleo - além dos caprichos de um ditador
Guerra civil - Além do conflito entre Norte e Sul, que deixou um número aproximado de 2 milhões de mortos, dificuldades econômicas também alimentam as ambições separatistas do Sul. De 169 países, o Sudão está na 154ª posição do ranking de desenvolvimento humano (IDH), enfrenta uma pesada dívida externa e uma inflação galopante provocada pela brusca desvalorização da libra sudanesa nos últimos três meses.

Refúgio - O governo do vizinho Quênia anunciou na quarta-feira planos de contingência para lidar com um possível fluxo de refugiados do Sudão. Mais de 20.000, estima-se, podem cruzar a fronteira se a consulta acabar em violência, segundo o Alto Comissariado para Refugiados da ONU (Acnur). A recepção aos refugiados será feita por meio de uma parceria entre o governo do Quênia e o Acnur. O plano conjunto prevê um sistema de registro e entrega de documentos para os refugiados. O Quênia já abriga atualmente cerca de 360.000 refugiados, a maioria deles de origem somali, sudanesa e etíope, segundo dados do Acnur. Estima-se que pelo menos 4 milhões de sudaneses da região sul vivam fora do país. Nos últimos meses, com a aproximação do referendo, muitos deles voltaram ao país para votar.
Genocídio - O presidente Bashir tem contra ele uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e genocídio em Darfur, região oeste. O conflito começou em 2003, opondo tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana às demais etnias. A ONU estima as mortes causadas pelo conflito entre 50.000. Mas a acusação não parece constranger o ditador, que se desloca sem ser incomodado para o Chade e o Quênia, mesmo sendo esses países membros do tribunal, contando com o apoio da União Africana.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

2011... HAJA TENSÕES NESTE MUNDÃO !!!


Olá Galera, estou retornando, com muita preguiça meus trabalhos em 2011...

Na semana que passou, parece que tive em uma academia todos os dias.... Calor excessivo, aulas, falação....

Para mim, começou oficialmente 2011...

Aliás já tinha começado desde 1º de Janeiro, afinal, os fatos estão aí, para merecer de nós uma fala...

Começa com a posse de nossa 1ª Presidenta - Presidente... que seja como for, pois independente das discussões entre Sarney - 30 anos nos bastidores do poder, e a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy..

A posse, deu-nos a imagem de uma gerentona, aquela que gosta de trabalhar nos bastidores do poder... herdou os méritos e as falhas de seu patrono, e agora corre contra o tempo para nunca dizer que ..."nos governos anteriores..." "...herdei um país problemático..." nada disso será dito...

Mas ao que parece, tudo será como nos últimos 8 anos, e que se for para o bem daqueles mais excluídos, como fez com majestade o Lula, que continue, afinal "acabar com a miséria", é a sua bandeira....

Depois da posse, começaram as avalanches de enchentes por todo o país, aquí em minha "capital secreta", ela veio em dezembro, o pelo que dizem por aí, foi a maior dos últimos 80 anos...

Mas, Teresópoles, Petrópoles, no Rio de Janeiro, e em São Paulo, em suas constantes enchentes e tempestades - depois contarei uma dessas que passei no Estado de São Paulo, as áreas onde está o fenômeno da seca, como na Amazônia, no Sul do Brasil o frio excessivo no Hemisfério Norte...

O Clima nos pregou uma peça, e nos mostrou que... do jeito que os homens continuam...com suas ingerência na natureza... a tendência é piorar....

Então vamos aos fatos internacionais...

O Continente Africano está em "fogo", ou em estado de tensão que nem se imagina tanto...

Os países do Norte do continente estão passando por revoluções populares que já fizeram cair, ditadores - como a recente revolução no mundo árabe, que desabrochou com a vitória das massas da Tunísia, derrubando a ditadura de Ben Ali, segue, com furor, agora contra o ditador egípcio Hosni Mubarak, grande amigo do imperialismo americano, encastelado no poder há três décadas - ele caiu há dois dias.. não aguentou a força dos protestos do povo...

Se isso virasse moda no Brasil....

É, parece que se inaugura no mundo uma Nova Ordem, que ninguém ainda entende como será, mas que parece se estender para o mundo árabe por inteiro...

As consequências disso ninguém ainda saberá como será....

Com essas notícias acima postada, e as imagens que selecionei, voce, caro leitor fiel, aos meus posts, poderá ter uma noção de que, já estamos no segundo mês do ano de 2011...

Em breve, publicarei mais comentário inéditos, para acompanhar a evolução dos fatos que são realidade no mundo de hoje...

Abração...

Que Venha 2011 com suas REVOLUÇÕES POR MINUTO....

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MAIS UM ANO QUE ACABA... MAS A PAZ AINDA É UM SONHO...

DESDE QUE CRIEI ESTE BLOG... MUITAS COISAS REGISTREI...
MUITAS TENSÕES E CONFLITOS EXPUS PARA TODOS LEREM...
FICO FELIZ POR TER CONQUISTADO ESTE SONHO PESSOAL, QUE ERA DIFÍCIL DE ENCONTRAR PELA NET....
MAS, NÃO CONSIGO REGISTRAR TODAS AS TENSÕES QUE ESTÃO OCORRENDO NO MUNDO....
NÃO CONSEGUÍ ISSO EM 2009, E NESTE ANO, 2010...
ESTA SERÁ MINHA MISSÃO EM 2011.... REGISTRAR TUDO SOBRE OS CONFLITOS...
ATUALIZAR SEMANALMENTE...
TODOS PRECISAM SABER...
MAS GOSTARIA DE PODER REGISTRAR QUE NESTE MUNDO OS CONFLITOS ACABARAM, AS TENSÕES FINDARAM...
MAS É UM SONHO MEU...
DESEJAR E SONHAR COM A PAZ...
MAS, ENQUANTO ELA NÃO VEM, VOU REGISTRANDO AS RELAÇÕES HUMANAS, CHEIAS DE TENSÕES, DIÁLOGOS, GUERRAS, MASSACRES, CONFLITOS...
MAS,
GOSTARIA QUE 2011 FOSSE DE MAIS PAZ...
ESSE É O MEU DESEJO PARA VOCE E TODOS QUE LÊEM ESTE BLOG...
FELIZ 2011....
PROF. MARIO FERNANDO DE MORI