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Sérvia afirma que independência do Kosovo "é ilegal"
Da EFE
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Belgrado, 17 fev (EFE).- O Governo da Sérvia reiterou hoje sua rejeição à proclamação unilateral da independência do Kosovo há exatamente um ano e a continua considerando ilegal.
O primeiro-ministro da Sérvia, Mirko Cvetkovic, declarou que a Sérvia "não reconhecerá nunca os atos ilegais" da cúpula albano-kosovar, ou seja, a proclamação da soberania do Kosovo.
"O Governo da Sérvia afirma que o mais importante assunto estatal e nacional se solucione em conformidade com o direito internacional", declarou o primeiro-ministro em comunicado.
Afirmou que Belgrado não aceitará "as intenções (dos albano-kosovares) de criar um Estado virtual em território da Sérvia".
Cvetkovic recordou a iniciativa diplomática da Sérvia para que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronuncie sobre a legalidade da autoproclamada independência do Kosovo e as tentativas de impedir novos reconhecimentos desta soberania.
Ao mesmo tempo, afirmou que a Sérvia investe "recursos significativos" para melhorar a situação econômica da população sérvia no Kosovo e "abrir uma perspectiva para sua permanência" ali. "Devemos criar as condições para que retornem para suas casas e propriedades mais de 200 mil expulsos. O Estado (sérvio) ajudará de todas as formas legítimas para que lhes sejam devolvidas suas casas e outras propriedades usurpadas, e sejam reconstruídos seus lares destruídos", declarou.
Calcula-se que desde 1999, cerca de dois terços dos sérvios que viviam no Kosovo tenham abandonado esta região diante do assédio albanês.
Os mais de 100 mil servo-kosovares que permanecem na região, concentrados no norte e em vários enclaves isolados do interior kosovar, denunciaram a falta de liberdade de movimentos e outros direitos. "Esta injustiça histórica deve ser corrigida para que no Kosovo as pessoas possam viver sem temores e gozar de todos os direitos em conformidade com as normas civilizadas", declarou Cvetkovic.
Também hoje em Belgrado, o presidente sérvio, Boris Tadic, que se reuniu com a equipe de analistas que representam a Sérvia perante a CIJ, reiterou que o "Kosovo não é um Estado, um ano após a proclamação unilateral e ilegal da independência".
"Continuamos firmemente determinados a defender nossos direitos legítimos, em nosso território, com os meios legais e diplomáticos, e não pela força. Respeitando o direito internacional, a Sérvia defenderá seus interesses legítimos e sua integridade no Kosovo no terreno do direito, perante a CIJ", declarou o presidente.
Com sua iniciativa ante a CIJ, Belgrado quer deter os reconhecimentos do Kosovo de outros países até que esta corte se pronuncie sobre a legalidade da independência. EFE
Sérvia afirma que independência do Kosovo "é ilegal"
Da EFE
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Belgrado, 17 fev (EFE).- O Governo da Sérvia reiterou hoje sua rejeição à proclamação unilateral da independência do Kosovo há exatamente um ano e a continua considerando ilegal.
O primeiro-ministro da Sérvia, Mirko Cvetkovic, declarou que a Sérvia "não reconhecerá nunca os atos ilegais" da cúpula albano-kosovar, ou seja, a proclamação da soberania do Kosovo.
"O Governo da Sérvia afirma que o mais importante assunto estatal e nacional se solucione em conformidade com o direito internacional", declarou o primeiro-ministro em comunicado.
Afirmou que Belgrado não aceitará "as intenções (dos albano-kosovares) de criar um Estado virtual em território da Sérvia".
Cvetkovic recordou a iniciativa diplomática da Sérvia para que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronuncie sobre a legalidade da autoproclamada independência do Kosovo e as tentativas de impedir novos reconhecimentos desta soberania.
Ao mesmo tempo, afirmou que a Sérvia investe "recursos significativos" para melhorar a situação econômica da população sérvia no Kosovo e "abrir uma perspectiva para sua permanência" ali. "Devemos criar as condições para que retornem para suas casas e propriedades mais de 200 mil expulsos. O Estado (sérvio) ajudará de todas as formas legítimas para que lhes sejam devolvidas suas casas e outras propriedades usurpadas, e sejam reconstruídos seus lares destruídos", declarou.
Calcula-se que desde 1999, cerca de dois terços dos sérvios que viviam no Kosovo tenham abandonado esta região diante do assédio albanês.
Os mais de 100 mil servo-kosovares que permanecem na região, concentrados no norte e em vários enclaves isolados do interior kosovar, denunciaram a falta de liberdade de movimentos e outros direitos. "Esta injustiça histórica deve ser corrigida para que no Kosovo as pessoas possam viver sem temores e gozar de todos os direitos em conformidade com as normas civilizadas", declarou Cvetkovic.
Também hoje em Belgrado, o presidente sérvio, Boris Tadic, que se reuniu com a equipe de analistas que representam a Sérvia perante a CIJ, reiterou que o "Kosovo não é um Estado, um ano após a proclamação unilateral e ilegal da independência".
"Continuamos firmemente determinados a defender nossos direitos legítimos, em nosso território, com os meios legais e diplomáticos, e não pela força. Respeitando o direito internacional, a Sérvia defenderá seus interesses legítimos e sua integridade no Kosovo no terreno do direito, perante a CIJ", declarou o presidente.
Com sua iniciativa ante a CIJ, Belgrado quer deter os reconhecimentos do Kosovo de outros países até que esta corte se pronuncie sobre a legalidade da independência. EFE
Um comentário:
Não importa o quanto Belgrado rejeite a declaração de Independência de Kosovo, pois isso já é um fato... a Republica de Kosovo é um país independente e separado politicamente e administrarmente da Sérvia.
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