Local dos Conflitos entre Israel e Palestino, está na Faixa de Gaza, destacada no mapa acima.
Imagens de todos os tipos tentam ilustrar os horrores de mais um conflito nesta região do Oriente Médio.
Mísseis atingem bairros residenciais em Gaza, destruindo tudo... ceifando inocentes e 'supostos' terroristas...
Imagens de todos os tipos tentam ilustrar os horrores de mais um conflito nesta região do Oriente Médio.
Mísseis atingem bairros residenciais em Gaza, destruindo tudo... ceifando inocentes e 'supostos' terroristas...
De Novo vem à tona os conflitos entre Israel (Judeus) e Palestinos (Árabes), na região de gaza, território controlado pelo grupo Hamas, que se opõe a existência de Israel.
Ataques israelenses na Faixa de Gaza
Israel lançou uma onda de ataques aéreos na Faixa de Gaza, supostamente dirigidos contra líderes e militantes do grupo palestino islâmico Hamas.
Israel lançou uma onda de ataques aéreos na Faixa de Gaza, supostamente dirigidos contra líderes e militantes do grupo palestino islâmico Hamas.
Israel diz que a ação militar - que pode ser estendida por terra - seria uma forma de tentar acabar de vez com os constantes ataques de foguetes promovidos por militantes palestinos contra vilarejos no sul de Israel.
As lideranças palestinas dizem que os ataques são um "massacre".
Entre as mais de 270 vítimas estariam, segundo médicos palestinos, mulheres e crianças.
O Hamas prometeu vingança e, apesar dos vários apelos da comunidade internacional pedindo contenção e o fim da violência na região, os sinais são de que a situação pode se agravar ainda mais nos próximos dias.
Entre os próprios palestinos há quem acuse o Hamas de ter provocado a ação militar israelense. Mas muitos lembram que o Hamas nunca teve chance de oferecer um padrão de vida digno à população da Faixa de Gaza, onde a grande maioria sofre pela escassez de alimentos e combustível resultante do bloqueio imposto por Israel ao território palestino.
ANÁLISE DO FOCO !
Marcos Guterman, do estadao.com.br
SÃO PAULO - As imagens dos feridos e mortos nos bombardeios israelenses a Gaza mostram sofrimento e dor de civis, mas a mensagem subjacente é outra: o Hamas foi longe demais e está fazendo seus seguidores pagarem o preço de sua visão distorcida do mundo.
Há semanas o grupo terrorista que governa Gaza ataca impiedosamente áreas civis em cidades israelenses na fronteira com o território. A administração de Israel, em razão de seus compromissos diplomáticos com os palestinos, assumidos com o aval dos EUA e de outras potências, vinha evitando uma ação de maior envergadura para conter esses bombardeios. Mas a pressão interna para agir chegou a níveis críticos, e Israel decidiu fazer o que qualquer país do mundo faria: contra-atacar. A questão agora é saber até onde vai a escalada do conflito.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, já sugeriu que a invasão e a reocupação de Gaza estão sendo cogitadas de modo bastante sério. Há enorme controvérsia entre os israelenses sobre se esse tipo de manobra seria oportuna e factível, mas o certo é que não seria surpresa ver os tanques israelenses cruzando a fronteira. O atual governo de Israel, que carece de estadistas, tem se mostrado muito permeável à opinião pública interna, e isso pode acabar levando a decisões intempestivas. Seja como for, Barak e outros ministros já estão fazendo intensos contatos diplomáticos para obter apoio internacional. É, parece, questão de tempo.
Do lado do Hamas, a opção por fustigar Israel coroa uma série de erros cometidos pelo grupo, sobretudo na arena internacional. Sua intransigência, motivada por uma interpretação equivocada do cenário, acabou por acentuar seu isolamento. Apenas Síria e Irã lhe dão apoio explícito. Disso resulta que o cerco feito por Israel a Gaza não tem provocado reações contundentes de censura, salvo as de praxe.
Entre os palestinos, cresce a sensação de que o Hamas trocou os pés pelas mãos e ameaça arruinar o pouco de civilização que resta em Gaza. Há inclusive denúncias de que o grupo dá apenas a seus militantes a ajuda humanitária que deveria ser distribuída a todos. Desse modo, a popularidade do Hamas está rapidamente se transformando em desgosto. Para a sorte do grupo, porém, o ódio a Israel é ainda maior, o que deve lhe dar ainda um pouco mais de combustível para continuar errando.
Há semanas o grupo terrorista que governa Gaza ataca impiedosamente áreas civis em cidades israelenses na fronteira com o território. A administração de Israel, em razão de seus compromissos diplomáticos com os palestinos, assumidos com o aval dos EUA e de outras potências, vinha evitando uma ação de maior envergadura para conter esses bombardeios. Mas a pressão interna para agir chegou a níveis críticos, e Israel decidiu fazer o que qualquer país do mundo faria: contra-atacar. A questão agora é saber até onde vai a escalada do conflito.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, já sugeriu que a invasão e a reocupação de Gaza estão sendo cogitadas de modo bastante sério. Há enorme controvérsia entre os israelenses sobre se esse tipo de manobra seria oportuna e factível, mas o certo é que não seria surpresa ver os tanques israelenses cruzando a fronteira. O atual governo de Israel, que carece de estadistas, tem se mostrado muito permeável à opinião pública interna, e isso pode acabar levando a decisões intempestivas. Seja como for, Barak e outros ministros já estão fazendo intensos contatos diplomáticos para obter apoio internacional. É, parece, questão de tempo.
Do lado do Hamas, a opção por fustigar Israel coroa uma série de erros cometidos pelo grupo, sobretudo na arena internacional. Sua intransigência, motivada por uma interpretação equivocada do cenário, acabou por acentuar seu isolamento. Apenas Síria e Irã lhe dão apoio explícito. Disso resulta que o cerco feito por Israel a Gaza não tem provocado reações contundentes de censura, salvo as de praxe.
Entre os palestinos, cresce a sensação de que o Hamas trocou os pés pelas mãos e ameaça arruinar o pouco de civilização que resta em Gaza. Há inclusive denúncias de que o grupo dá apenas a seus militantes a ajuda humanitária que deveria ser distribuída a todos. Desse modo, a popularidade do Hamas está rapidamente se transformando em desgosto. Para a sorte do grupo, porém, o ódio a Israel é ainda maior, o que deve lhe dar ainda um pouco mais de combustível para continuar errando.
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