Centenas de pessoas teriam sido mortas na região central da Nigéria após cristãos e muçulmanos terem entrado em confronto por causa do resultado de uma eleição local. Uma organização de caridade muçulmana na cidade de Jos disse ter recolhido mais de 300 corpos e acredita-se que tenha havido vítimas fatais também entre cristãos.
Ainda não existe confirmação oficial sobre os mortos e os números na Nigéria são extremamente incertos, segundo o correspondente da BBC no país, Alex Last.
A polícia decretou um toque de recolher de 24 horas e o Exército está patrulhando as ruas.
Eles têm ordens para atirar para interromper as hostilidades que marcam os piores confrontos na nação africana desde 2004.
Pelo segundo dia consecutivo neste sábado, multidões enfurecidas passaram pela cidade incendiando casas, igrejas e mesquitas.
A Cruz Vermelha nigeriana disse que pelo menos 100 mil pessoas fugiram de suas casas.
Eleição polêmica
O partido governista, o Partido Democrático do Povo, que tem largo apoio cristão, foi declarado vitorioso nas eleições estaduais em Plateau, do qual Jos é a capital.
O resultado foi contestado pela oposição, o Partido Todo Povo da Nigéria, que tem apoio muçulmano.
A violência começou na noite da última quinta-feira, quando grupos de jovens enfurecidos queimaram pneus nas estradas após denúncias de fraudes nas eleições.
De acordo com o imã local, Sheikh Khalid Abubakar, mais de 300 corpos foram levados à mesquita central no sábado.
Os mortos entre a comunidade cristã provavelmente seriam levados ao necrotério da cidade, levantando a possibilidade de que o número de mortos pode ser bem maior.
O porta-voz da polícia Bala Kassim disse que havia "muitos mortos", mas não foi capaz de dizer o número exato.
Apesar do toque de recolher, vários grupos voltaram às ruas novamente assim que as patrulhas policiais terminavam a ronda em certos locais.
Em 2001, mais de mil pessoas morreram em confrontos religiosos na cidade, situada em uma região que separa o norte muçulmano do sul predominantemente cristão.
E em 2004, foi declarado estado de emergência após mais de 200 muçulmanos terem sido mortos na cidade de Yelwa em ataques de militantes cristãos.
Correspondentes dizem que a violência na Nigéria é complexa, mas normalmente é causada por competição por recursos como terra entre aqueles que se consideram nativos e os habitantes mais recentes.
Em Plateau, os cristãos são considerados nativos e os muçulmanos os habitantes mais recentes.
Ainda não existe confirmação oficial sobre os mortos e os números na Nigéria são extremamente incertos, segundo o correspondente da BBC no país, Alex Last.
A polícia decretou um toque de recolher de 24 horas e o Exército está patrulhando as ruas.
Eles têm ordens para atirar para interromper as hostilidades que marcam os piores confrontos na nação africana desde 2004.
Pelo segundo dia consecutivo neste sábado, multidões enfurecidas passaram pela cidade incendiando casas, igrejas e mesquitas.
A Cruz Vermelha nigeriana disse que pelo menos 100 mil pessoas fugiram de suas casas.
Eleição polêmica
O partido governista, o Partido Democrático do Povo, que tem largo apoio cristão, foi declarado vitorioso nas eleições estaduais em Plateau, do qual Jos é a capital.
O resultado foi contestado pela oposição, o Partido Todo Povo da Nigéria, que tem apoio muçulmano.
A violência começou na noite da última quinta-feira, quando grupos de jovens enfurecidos queimaram pneus nas estradas após denúncias de fraudes nas eleições.
De acordo com o imã local, Sheikh Khalid Abubakar, mais de 300 corpos foram levados à mesquita central no sábado.
Os mortos entre a comunidade cristã provavelmente seriam levados ao necrotério da cidade, levantando a possibilidade de que o número de mortos pode ser bem maior.
O porta-voz da polícia Bala Kassim disse que havia "muitos mortos", mas não foi capaz de dizer o número exato.
Apesar do toque de recolher, vários grupos voltaram às ruas novamente assim que as patrulhas policiais terminavam a ronda em certos locais.
Em 2001, mais de mil pessoas morreram em confrontos religiosos na cidade, situada em uma região que separa o norte muçulmano do sul predominantemente cristão.
E em 2004, foi declarado estado de emergência após mais de 200 muçulmanos terem sido mortos na cidade de Yelwa em ataques de militantes cristãos.
Correspondentes dizem que a violência na Nigéria é complexa, mas normalmente é causada por competição por recursos como terra entre aqueles que se consideram nativos e os habitantes mais recentes.
Em Plateau, os cristãos são considerados nativos e os muçulmanos os habitantes mais recentes.