MADRI (Reuters) - Numerosas manifestações silenciosas em toda a Espanha condenaram na sexta-feira o mais recente atentado atribuído ao grupo separatista basco ETA, em Maiorca, onde foi celebrada uma missa de corpo presente pelos dois guardas civis assassinados na véspera.
O Parlamento nacional, o Parlamento catalão e numerosas prefeituras - inclusive as de Palma de Maiorca, local do atentado, Burgos e Pamplona, cidades natais dos agentes assassinados - fizeram cinco minutos de silêncio para condenar as mortes de Diego Salvá, de 27 anos, e Carlos Sáenz de Tejada, de 29.
O jipe onde eles estavam explodiu na localidade de Palmanova, município de Calvià, um dos mais turísticos de Maiorca, uma ilha do Mediterrâneo. Na véspera, o ETA havia tentado realizar um ataque contra um quartel da Guarda Civil em Burgos, a centenas de quilômetros de distância.
As ações coincidem com o 50o. aniversário da fundação do grupo armado ETA. "Junto à mais firme repulsa e condenação, queremos fazer chegar de coração nosso mais profundo pesar a seus familiares, amigos e colegas, assim como toda nossa solidariedade aos afetados", disse o rei Juan Carlos na ilha da Madeira (Portugal), onde está em visita oficial.
O presidente de governo (primeiro-ministro) espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o líder da oposição, Mariano Rajoy, compareceram ao velório no Palácio de la Almudaina, próximo à catedral de Palma, onde pouco depois ocorreu a missa, com a presença dos príncipes de Astúrias. Populares vaiaram políticos e deram vivas à Guarda Civil. Zapatero concedeu postumamente a Cruz de Ouro ao Mérito para os agentes assassinados.
"(Os assassinos) nos causaram um grande sofrimento pessoal para todos os cidadãos de bem, mas não conseguiram nem sequer roçar nossa firmeza, nem mesmo arranhar nossa determinação de acabar de uma vez por todas com o terrorismo", disse a vice-presidente de governo, María Teresa Fernández de la Vega.
As autoridades ainda não deram detalhes das investigações, mas na sexta-feira o Ministério do Interior divulgou um comunicado com as fotos de seis jovens procurados.
De la Vega disse que "as forças de segurança do Estado já seguem os passos" de dois indivíduos, os quais "já sabem, têm os dias contados". (Reportagem de Inmaculada Sanz)
O Parlamento nacional, o Parlamento catalão e numerosas prefeituras - inclusive as de Palma de Maiorca, local do atentado, Burgos e Pamplona, cidades natais dos agentes assassinados - fizeram cinco minutos de silêncio para condenar as mortes de Diego Salvá, de 27 anos, e Carlos Sáenz de Tejada, de 29.
O jipe onde eles estavam explodiu na localidade de Palmanova, município de Calvià, um dos mais turísticos de Maiorca, uma ilha do Mediterrâneo. Na véspera, o ETA havia tentado realizar um ataque contra um quartel da Guarda Civil em Burgos, a centenas de quilômetros de distância.
As ações coincidem com o 50o. aniversário da fundação do grupo armado ETA. "Junto à mais firme repulsa e condenação, queremos fazer chegar de coração nosso mais profundo pesar a seus familiares, amigos e colegas, assim como toda nossa solidariedade aos afetados", disse o rei Juan Carlos na ilha da Madeira (Portugal), onde está em visita oficial.
O presidente de governo (primeiro-ministro) espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o líder da oposição, Mariano Rajoy, compareceram ao velório no Palácio de la Almudaina, próximo à catedral de Palma, onde pouco depois ocorreu a missa, com a presença dos príncipes de Astúrias. Populares vaiaram políticos e deram vivas à Guarda Civil. Zapatero concedeu postumamente a Cruz de Ouro ao Mérito para os agentes assassinados.
"(Os assassinos) nos causaram um grande sofrimento pessoal para todos os cidadãos de bem, mas não conseguiram nem sequer roçar nossa firmeza, nem mesmo arranhar nossa determinação de acabar de uma vez por todas com o terrorismo", disse a vice-presidente de governo, María Teresa Fernández de la Vega.
As autoridades ainda não deram detalhes das investigações, mas na sexta-feira o Ministério do Interior divulgou um comunicado com as fotos de seis jovens procurados.
De la Vega disse que "as forças de segurança do Estado já seguem os passos" de dois indivíduos, os quais "já sabem, têm os dias contados". (Reportagem de Inmaculada Sanz)