O mapa acima, identifica, e acaba por mostrar áreas no mundo com sérios problemas ambientais, com focos de tensões e a presença de guerras de fronteiras ou guerras civis. O mundo vive uma crise. Crise que não se restringe à economia, mas se estende aos âmbitos social, cultural, político e ambiental. Para o entendimento dessa crise – e para o encaminhamento de soluções – é necessário considerar a pluralidade de aspectos, a complexidade dos fatos e a sua relação com o espaço. Dentre os problemas-desafio da Nova Ordem Internacional, destacam-se:
Localizando no mapa acima os conflitos: guerras de fronteiras ou guerras civis
8. África Ocidental: Guerras civis em Serra Leoa e Costa do Marfim, de origem étnica e tribal, por exemplo, além de remeterem suas economias a patamares ainda mais baixos, vitimam anualmente um número inestimável de pessoas.
E, finalmente, o mapa mostra os focos de tensão
a ampliação das desigualdades sociais e regionais, sobretudo entre o Norte rico e o Sul pobre;
a questão dos refugiados e das migrações desordenadas;
o terrorismo;
a eclosão de movimentos autonomistas de ordem nacional, étnica e religiosa;
a exaustão dos recursos naturais;
o narcotráfico.
Esses problemas, de difícil solução, são potencialmente agravados considerando-se que, com o arranjo de forças no plano internacional, a bipolaridade política, a Guerra Fria e a orientação ideológica na oposição entre dois mundos – o capitalista e o socialista – deixaram de existir ou de predominar nas relações internacionais, mas não foram substituídos por outro ordenamento, cuja lógica leve à solução desses problemas.
O anúncio do fim dos Estados-Nação, o fim da História, o fim da Geografia, a globalização econômica a todo custo, favorecendo países ricos em detrimento de milhões de famintos e de excluídos, não constituem uma solução para os novos problemas.Devidamente localizados, os principais problemas globais dividem-se em três conjuntos: problemas ambientais, conflitos e áreas de tensão.
Localize no Mapa acima,ás áreas com sérios problemas ambientais
1. Sudoeste dos Estados Unidos:Processo de desertificação associado à expansão das culturas irrigadas, ligadas ao dry farming, e ao crescente consumo das cidades. Somou-se recentemente a intensificação do processo de salinização das áreas irrigadas.
1. Sudoeste dos Estados Unidos:Processo de desertificação associado à expansão das culturas irrigadas, ligadas ao dry farming, e ao crescente consumo das cidades. Somou-se recentemente a intensificação do processo de salinização das áreas irrigadas.
2. Região dos Grandes Lagos: A situação é grave por conta de diversos tipos de poluição, especialmente os relacionados com a chuva ácida. Ao sul dos Grandes Lagos concentra-se a maior produção industrial dos Estados Unidos e o maior foco de produção de gasesestufa do planeta.
3. Amazônia: Área de expansão econômica recente e desordenada, a Amazônia, particularmente a porção brasileira da região, vem sendo palco de desmatamentos, contaminação de rios, exploração predatória da madeira e da caça, o que contribui para o comprometimento da biodiversidade regional.
4. Europa Ocidental: As chuvas ácidas, a contaminação dos solos e a poluição das águas vêm mobilizando populações que têm sua qualidade de vida ameaçada por essas agressões.
5. Sahel: Faixa de transição na porção periférica meridional do Saara, o Sahel é uma área marcada pela ocupação desordenada, que compromete a vegetação original e pode contribuir para o rápido avanço da desertificação.
6. Mares Cáspio e Aral: O intenso processo de salinização, associado ao fracasso da apropriação agrícola da região por culturas irrigadas, principalmente de algodão, acabou por contaminar o solo.
7. China Oriental: O recente crescimento do consumo, devido à expansão da economia do país, ameaça o abastecimento de água e gera problemas como o aumento da produção de lixo, bem como a deterioração da qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
Localizando no mapa acima os conflitos: guerras de fronteiras ou guerras civis
8. África Ocidental: Guerras civis em Serra Leoa e Costa do Marfim, de origem étnica e tribal, por exemplo, além de remeterem suas economias a patamares ainda mais baixos, vitimam anualmente um número inestimável de pessoas.
9. Nigéria: Verifica-se ali a manutenção, por décadas, de uma guerra civil envolvendo diversas etnias, inúmeras tribos e dois grandes grupos religiosos: cristãos, ao sul, e muçulmanos, ao norte. 10. Sudão: Os conflitos em Darfur, oeste do país, ilustram o quadro de instabilidade do país, que desde sua independência não conseguiu vingar um processo de desenvolvimento autônomo.
11. Chifre Africano: Guerras civis na Somália e na Etiópia, e um conflito envolvendo a Etiópia e a Eritréia, somados à expansão do Sahel e ao descaso internacional, fazem dessa região uma das mais atrasadas do mundo.
12. Palestina: A Segunda Intifada – ou Intifada Al Aqsa –, iniciada em 2000, dificulta a consolidação do processo de paz na região, cujos maiores entraves são as indefinições quanto ao status de Jerusalém, o controle de mananciais hídricos, a questão dos refugiados palestinos e das colônias de judeus, a delimitação de fronteiras sustentáveis ou defensáveis, o terrorismo.
13. Iraque: A interferência estrangeira no Iraque, que tem à sua frente a coalizão anglo-americana, derrubou o ditador Saddam Hussein. A atual instabilidade política no Iraque deve-se a conflitos sectários entre xiitas e sunitas.
14. Afeganistão: A ação americana que derrubou o governo fundamentalista do Taleban não trouxe estabilidade para o país. As mulheres continuam a ser maltratadas e há disputas pelo poder por tribos e clãs em algumas regiões do país.
E, finalmente, o mapa mostra os focos de tensão
15. Cuba: Em 2004, o governo cubano executou dissidentes e proibiu a circulação de dólares no país, isolando-o ainda mais no plano internacional e agravando a situação de miséria de sua população. Em 2006, a doença de Fidel Castro e as possíveis mudanças no governo provocaram um clima de insegurança.
16. Colômbia e Venezuela: Na Colômbia, destacam-se a guerrilha, a ação das FARCs e do ELN, além do narcotráfico. Na Venezuela, a fragilidade das instituições políticas em um grande produtor de petróleo, membro da OPEP, gera instabilidade na região.
17. Argélia: Muçulmanos fundamentalistas tentam chegar ao poder em meio a uma guerra civil que se arrasta por mais de uma década.
18. África do Sul: O fim da política segregacionista do Apartheid em 1994 não pôs fim às desigualdades sociais. O país é assolado por lutas tribais e uma onda de criminalidade sem precedentes em sua história, que inviabilizam a retomada da economia.
19. Ex-Iugoslávia: Após um período de guerras e de grande instabilidade política, os países que formavam a Federação Iugoslava buscam o alinhamento econômico com a União Européia. Mas ainda há animosidades de ordem étnica e religiosa, sobretudo em Kossovo.
20. Cáucaso: Movimentos emancipacionistas na região, como o da Chechênia e do Daguestão, podem trazer grande instabilidade para a Rússia, pois o país é constituído por dezenas de nacionalidades.
21. Irã: O desenvolvimento de um programa nuclear e a manutenção de fundamentalistas xiitas no poder tornam o Irã um foco de tensão regional. Integra o Eixo do Mal, no entendimento estratégico norte-americano.
22. Caxemira: O nacionalismo muçulmano caxemir, apoiado por Islamabad, pode fazer da região um estopim para mais um confronto entre Índia e Paquistão, potências nucleares.
23. Coréia do Norte: País isolado no plano internacional, desenvolve programa nuclear e é hostil aos interesses da China, dos Estados Unidos, do Japão e da Coréia do Sul.
24. Taiwan: Nacionalistas taiwaneses lutam pela emancipação política da ilha, país emergente de grande desenvolvimento, mas encontram forte oposição do governo de Beijing, que considera Taiwan uma província rebelde.
25. Filipinas/Indonésia: Inúmeros movimentos separatistas vislumbram a possibilidade de autonomia, o que poderia levar os territórios insulares desses países à formação de novas unidades políticas. Além dos problemas apontados, existem outros de proporções globais que não são possíveis de serem mapeados, tais como o efeito estufa, a endêmica situação de miséria nos países pobres e entre as camadas economicamente menos privilegiadas nos países ricos, hordas de imigrantes que buscam nos países ricos melhores perspectivas de vida, a intolerância, a situação latente de tensão, o alcance das organizações criminosas. Esses problemas só poderão ser equacionados com a adoção de uma estratégia que contemple a colaboração internacional.
Um dos conflitos mais conturbadores, Iraque X EUA(aliados), têm atingido a uma boa parcela da população. Com um governo "democrático", Bush evidencia seus direitos para o resto do mundo, sem "pensar" nas consequências de suas ações. Com todas essas disparidades, o mundo continua passando, durante longos e tenebrosos 5 anos, por uma grave guerra, sem saber quando chegará o fim. Obrigado pelas informações e espero continuar evidenciando mais notícias desse conflito.
ResponderExcluirGrato.
Muito bem elaborado o mapa !
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