O mapa acima, se refere ao Sri Lanka, país insular no oceano Índico, situado a cerca de 50 km do sudeste da Índia. Colombo é a capital e maior cidade.
Sri Lanka é um país de rica vegetação tropical. A ilha é famosa há mais de 2 mil anos por suas pedras preciosas e pela produção de chá. Na agricultura, destacam-se o coco, o arroz, a seringueira (borracha) e o cacau.
Em 1983, foi palco de uma violenta guerra civil entre a maioria cingalesa, de religião budista, e a minoria tâmil, hinduísta. ´
Sri Lanka é um país de rica vegetação tropical. A ilha é famosa há mais de 2 mil anos por suas pedras preciosas e pela produção de chá. Na agricultura, destacam-se o coco, o arroz, a seringueira (borracha) e o cacau.
Em 1983, foi palco de uma violenta guerra civil entre a maioria cingalesa, de religião budista, e a minoria tâmil, hinduísta. ´
HISTÓRIA
Os vedas, um povo errante, foram os primeiros habitantes conhecidos de Sri Lanka. Vijaya, um príncipe do norte da Índia, invadiu a ilha por volta de 500 a.C. e fundou a dinastia cingalesa. Mais tarde, os tâmeis, do sul da Índia, também invadiram o país e estabeleceram-se ao norte. Do séc. XI d.C. ao séc. XVI, a região teve um reino tâmil no norte e um cingalês no sul.
O controle europeu da ilha começou no séc. XVI. Os portugueses desembarcaram na atual Colombo em 1505 e governaram a maior parte da região desde fins do séc. XVI até 1656, quando os holandeses tomaram a cidade.
As forças britânicas conquistaram a ilha em 1796 e a transformaram em colônia da Coroa em 1802. Em 1833, recebeu o nome de Ceilão. Os ingleses plantaram as primeiras seringueiras e desenvolveram a produção de borracha. No séc. XX, a colônia foi, pouco a pouco, conquistando autonomia de governo e tornou-se um domínio independente da Comunidade Britânica em 4 de fevereiro de 1948.
Em 1956, Solomon Bandaranaike, do Partido de Liberdade de Sri Lanka (SLNP), assumiu como primeiro-ministro e tomou uma série de medidas pró-cingaleses. Ele foi assassinado em 1959. Sua mulher, Sirimavo Bandaranaike, assumiu o poder em 1960, tornando-se a primeira mulher no mundo a exercer o cargo de primeiro-ministro. Entre as principais medidas adotadas, estava a nacionalização de empresas de petróleo, desagradando aos EUA e à Inglaterra.
Em 1972, o país adotou uma nova Constituição e o nome de Sri Lanka. Nas eleições de 1977, Junius Richard Jayewardene derrotou Sirimavo Bandaranaike. Ele se tornou presidente em 1978, depois que uma emenda constitucional fez do presidente o chefe de governo, em lugar do primeiro-ministro.
Em 1983, o assassinato de 13 soldados cingaleses por militantes tâmeis desencadeou a guerra civil. As reivindicações tâmeis por mais autonomia deram lugar à luta separatista. Após um confronto entre o Exército cingalês e os tâmeis, que deixou centenas de mortos, o grupo guerrilheiro Tigres de Libertação do Tâmil Eelam (LTTE) passou a realizar uma série de atentados e ataques contra cingaleses.
O governo respondeu a esses ataques com muita violência. Em 1987, a Índia concordou em mediar as negociações de paz, mas não teve sucesso. Com a concordância do governo cingalês, soldados indianos foram enviados em missão de paz ao país. Mas logo eles entraram em confronto com os Tigres, resultando na morte de cerca de 1.500 soldados.
A vitória do candidato governista, Ranasinghe Premadasa, em 1988, acirrou o conflito, pois ele assumiu o governo contando com o apoio popular para reprimir os tâmeis.
Em 1990, as tropas indianas se retiraram do país. No ano seguinte, o ministro da defesa do Sri Lanka foi morto na explosão de um carro-bomba. Em 1992, os Tigres foram acusados de promover o atentado que matou o primeiro-ministro indiano Rajiv Gandhi. Uma nova onda de atentados seguiu-se no Sri Lanka.
Em 1994, o presidente Premadassa foi morto por um terrorista durante um desfile. O desgaste do governo e de sua política repressiva culminou nas derrotas eleitorais de 1994. O partido governista perdeu a maioria na Assembléia para a coalizão Aliança do Povo (BNP), que conduziu Chandrika Kumaratunga ao cargo de primeiro-ministro em agosto. Em novembro do mesmo ano, Chandrika venceu as eleições presidenciais.
Chandrika procurou mudar de estratégia com relação aos tâmeis. De um lado, buscou fechar um acordo que desse maior autonomia à região, negociando com líderes moderados. De outro, intensificou as operações militares que minaram a estrutura da guerrilha. Um primeiro acordo firmado em 1995 fracassou e os combates foram reiniciados, com vitória do Exército cingalês.
Em 1997, a coalizão Aliança do Povo venceu as eleições, fortalecendo a posição da presidente Chandrika. Sem poder de enfrentamento no campo militar, os Tigres passaram a utilizar-se de ataques terroristas, como o que matou mais de cem pessoas em Colombo.
A resposta do governo foi fulminante e, em setembro de 1997, o Exército desmontou a base guerrilheira de Jaffna, base dos Tigres. Os rebeldes, então, fizeram um ataque ao Banco Central de Colombo, matando 80 pessoas. Em 1998, a disputa pelo controle da estrada que leva a Jaffna deixou mais de mil mortos.
Mesmo sem conseguir controlar tanta violência, Chandrika reelegeu-se em 1999. No ano seguinte, os Tigres dominaram a rodovia e os subúrbios de Jaffna e ofereceram um cessar-fogo temporário para o governo retirar suas tropas da região. Chandrika recusou a proposta e decretou estado de guerra.
Ainda em 2000, Sirimavo renunciou devido a problemas de saúde. Para substituí-la, foi nomeado Ranatsiri Wickremanayake, do BNP. Em julho de 2001, os guerrilheiros promoveram um atentado no aeroporto de Colombo. Os conflitos com os Tigres continuaram prejudicando cada vez mais a economia do Sri Lanka.
Em dezembro de 2001, o Partido Nacional Unido (UNP) conquistou a maioria das vagas disputadas nas eleições parlamentares e Ranil Wickremasinghe tornou-se o primeiro-ministro. Em setembro de 2002, o governo e os Tigres iniciaram conversações de paz para tentar pôr fim ao conflito. Os Tigres desistiram, então, da exigência de um Estado independente e concordaram com a proposta de maior autonomia para os tâmeis.
Nestes últimos 17 anos, quase 50 mil pessoas perderam a vida na violenta guerra civil queatravessa o Sri Lanka (antigamente conhecida como Ceilão), uma pequena ilha a sudoestedo litoral indiano.
O Sri Lanka é habitado por duas etnias principais: Os Tâmeis (12% da população) de religiãohindu e os cingaleses (70% da população) de religião budista.O governo constituído é composto por cingaleses e a minoria Tâmil lutam por um Estado independente em um território ao norte da ilha.A ilha era habitada originalmente pelos cingaleses. A quase 2000 mil anos chegaram os indianosque deram origem ao povo Tâmil. Esses dois grupos passam a se hostilizar por questõesreligiosas e as possibilidades de acordo são escassas.
Após a saída dos europeus da região nos anos 50, que ali permaneceram por mais de 400 anos,os cingaleses assumiram o controle do país, segregaram os Tâmeis em comunidades separadas, impuseram uma cultura considerada pelo povo tâmil discriminatória e o conflito ampliou.
Em 1995, foi assinado um acordo de paz entre o governo do Sri Lanka e os rebeldes do Libertação dos Tigres de Tâmil Eelam (LTTE), sem nenhum resultado aparente. Diante disso o governo doSri Lanka investiu numa ofensiva contra os Tâmeis, ocupou regiões dominadas por estes, mas os tâmeis contra-atacaram e verdadeiras carnificinas tem ocorrido dos dois lados.
A guerra civil que se desenrola atualmente teve inicio em 1983, motivada pelo atentado Tâmilonde foram mortos 13 soldados do Sri Lanka. Em 1987, os combates recrucederam e o governo do Sri Lanka convidou o governo indiano a fazer parte do processo de paz que incluía uma série de concessões às exigências dos Tâmil:a devolução do poder às províncias reivindicadas, a unificação das províncias do norte do país e respeito á cultura Tâmil.
A Índia participou parcialmente do processo cortando a ajuda aosrebeldes Tâmil e enviando 50 mil soldados para restabelecer a ordem no norte e no leste do pais.Os rebeldes não concordaram com o envolvimento indiano, culminando, em 1991 com oassassinato do Primeiro Ministro da Índia, Ghandi, por militantes Tâmil.
NOTÍCIAS SOBRE O TEMA !
O Portal de Notícias da Globo
18/09/08 - 12h12 - Atualizado em 18/09/08 - 12h52
Confronto entre rebeldes tâmeis e marinha do Sri Lanka mata 25
Enfrentamento destruiu 10 embarcações rebeldes, diz fonte militar.Confrontos ocorreram em águas no noroeste do país.
Da EFE, em Nova Déli
Um confronto naval com a Marinha cingalesa em águas do noroeste do Sri Lanka deixou pelo menos 25 rebeldes tâmeis mortos nesta quinta-feira (18), enquanto dez de suas embarcações foram destruídas, informou à Agência Efe uma fonte militar.
Um porta-voz da Marinha militar cingalesa, D.K.P. Dassanayake, afirmou que foi detectada a presença de cerca de 20 embarcações da guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE) no mar de Nachchikudha.
As unidades da Marinha iniciaram um ataque no qual pelo menos 25 rebeldes morreram e um número indeterminado ficou ferido.
Como conseqüência do confronto, sete pequenas embarcações da guerrilha e três navios de grande tamanho ficaram destruídos, acrescentou a fonte contatada telefonicamente.
Durante os confrontos, que se prolongaram várias horas, dois soldados cingaleses ficaram feridos.
Os "tigres" tâmeis enfrentam as Forças Armadas governamentais há mais de duas décadas para conseguir um Estado independente no leste e no norte do país.
Acredito que é possível a Paz !
ResponderExcluircristianismo não é uma religião muito aceita no sri lanka...
ResponderExcluirla eless masacram essas pessoas....
que covardia..
:]